Candidatos a concursos do Registo prestam provas de conhecimentos
Realizaram-se hoje,na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, as provas de conhecimento para os concursos de conservadores e oficiais de Registo.
Candidatos realizam prova de conhecimentos num Anfiteatro
Cinquenta e seis salas da Faculdade de Direito foram preenchidas esta quinta-feira, 21 de dezembro, com os candidatos aos lugares de conservadores e oficiais de Registo. As provas escritas de conhecimentos dos concursos decorreram ao longo do dia, com candidatos de todo o país a cumprirem o primeiro método de seleção do processo de recrutamento.
Para o concurso de conservador de registos do IRN, foram admitidos 1.303 candidatos, a que se juntam os 215 do concurso para a Região Autónoma da Madeira. Por sua vez, o concurso para Oficial de Registo contou com 1.642 admitidos.
Os resultados das provas de conhecimentos serão conhecidos nas próximas semanas. Os candidatos que obtiverem aprovação nesta fase serão convocados para a fase seguinte do concurso, que consiste numa avaliação psicológica.
Estes são os primeiros concursos de recrutamento para as carreiras especiais dos Registos em 23 anos e fazem parte de um compromisso plurianual de contratação de novos trabalhadores para todo o país, que se estenderá aos próximos anos.
Na primeira fase deste processo, que teve início em junho, vão ser selecionados 290 candidatos para ingresso nas carreiras de conservador e oficial de registos, de um conjunto de mais de 4700 candidatos. Numa segunda fase, serão admitidos mais 180 (160 oficiais de registo e 20 conservadores), oriundos da mesma bolsa de recrutamento, o que vai permitir agilizar o procedimento e garantir a entrada em simultâneo dos trabalhadores nos respetivos serviços. As provas de admissão estão já agendadas para a próxima semana, de acordo com as listas provisórias publicadas.
O Plano Plurianual de Recrutamento prevê a admissão de 400 oficiais de registo e de 70 conservadores.
Com a contratação de novos trabalhadores, o IRN assegura a continuidade do serviço de proximidade, possibilitando a distribuição de recursos para áreas onde são mais necessários, nomeadamente o BackOffice e o atendimento.