INICIATIVA «SOMOS REGISTO» ARRANCOU EM COIMBRA

Perante uma plateia composta por conservadores e oficiais de registo do distrito, que lidam com a matéria do BUPi, e também perante alguns inspetores daqueles serviços, a Presidente do Conselho Diretivo do IRN teve a seu cargo a abertura dos trabalhos e a apresentação do evento.

Filomena Rosa explicou que a iniciativa «Somos Registo», iniciada em Coimbra, terá continuidade in loco em todos os distritos do país, numa lógica de contacto direto com os serviços de registo, e que se revela fundamental para a partilha de conhecimentos, reflexão conjunta e fortalecimento do espírito de união, essenciais para que o IRN enfrente os grandes desafios que tem pela frente.

 No decorrer da sua intervenção, a Presidente do IRN partilhou as principais linhas estratégicas definidas para a modernização e futuro dos serviços do Instituto, enfatizando a importância do contributo e esforço concertado de todos os trabalhadores, para a implementação bem-sucedida deste ambicioso plano.

O workshop com as perspetivas teórica e prática sobre o serviço “BUPi” – legislação relativa aos processos de representação gráfica georreferenciada e respetivos procedimentos e aplicações práticas nas áreas urbanas, rurais e mistas – contou com as intervenções de Blandina Soares, conservadora de registos e membro do Conselho Consultivo do IRN, mas também de Paulo Vilares, Celino Augusto e Pedro Martins, oficiais de registos da Equipa Técnica Aplicacional (ETA) do BUPi.

No momento de debate coletivo que se seguiu, todo o Conselho Diretivo do IRN (Filomena Rosa, Jorge Rodrigues da Ponte, vice-presidente, e Bruno Maia, vogal) teve oportunidade de esclarecer dúvidas, recolher ideias e contributos e aferir as necessidades específicas dos dirigentes e trabalhadores dos serviços de registo de Coimbra presentes na sala.

O encerramento da sessão, coube a Pedro Tavares, Secretário de Estado da Justiça, que começou por destacar o papel essencial dos trabalhadores e dos serviços de registo no sucesso do Balcão Único do Prédio, uma iniciativa que começou em 2017 como um projeto-piloto em 10 municípios e que está agora presente em mais de 140 municípios por todo o país.

Pedro Tavares mostrou-se igualmente convicto de que estão reunidas as condições para que o IRN possa dar continuidade à simplificação e modernização da prestação dos seus serviços e canais de atendimento, aliando o saber, competências e envolvimento do seu qualificado capital humano à oportunidade única que constitui o extraordinário volume de recursos financeiros decorrentes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no que será mais um marco no desenvolvimento e modernização da Justiça em Portugal.